TERCA FEIRA, 01/01/08 - BOLINHAS ALEATORIAS
Coisas que têm me mantido entretida desde que cheguei a BC:
QUINTA FEIRA, 03/01/08 - SKINNY GIRL GONE FAT
No fundo, eu sabia que isso ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. Quem sabe mais tarde do que cedo. Mas eu não esperava por isso no meio das minhas férias de verão, logo agora que eu estava me achando magrinha por ter entrado num jeans tamanho 34 e por estar andando até o outro lado da praia, onde se encontra o apartamento do meu avô, quase todos os dias. Mas então, vamos ao ponto: lá estava eu, sentada no meio da praça de alimentação. Eu estava realmente muito faceira com minha aquisição -Sex and the City, mesmo se a razão de eu ter ido ao shopping era comprar o terceiro livro da série Gossip Girl, que, como já deve ter sido constatado, eu não encontrei- e saboreava umas batatinhas do McDonald's. Estava vestindo um shortinho vermelho e minha camiseta evolution, meu cabelo preso pra trás com um arquinho amarelo, imagine só que gracinha. Enquanto meu irmão lia para meu pai o que estava escrito no papelzinho que forrava sua bandeja, olhei para minhas pernas. Não acreditei no que vi. Eu, a modelo da familia, aquela que foi sempre um palito, mesmo sem comer salada e atacando pacotes de bolacha todas as tardes, possuía uma quantidade visível de celulite em minha perninha fininha e moreninha. Eu não conseguia acreditar. Tinha certeza de que meu pai ia ficar muito brabo quando visse. Ele é atleta, sempre me alertou sobre a importância de ter uma alimentação saudável, "você é o que você come", blablabla. Mas sempre me alertou principalmente sobre esportes. Ele me critica freqüentemente pelo fato de eu não praticar esporte algum. "Quando você tinha seis anos", ele diz, "era campeã de natação. Agora virou sedentária e ainda por cima corcunda, tudo por causa dessa bosta desse computador". Eu sempre digo pra ele que não fui feita para esforços físicos, e não importa o quanto ele me enchesse a paciência, eu não ia levantar da minha cadeirinha almofadada para praticar esportes. Mas ali na praça de alimentação parecia que a coisa tinha mudado. De repente eu me dei conta de que era verdade, eu tinha que fazer algum esporte, ou começar a cuidar da minha alimentação. Quem sabe até os dois, imagine só que orgulho seria para o meu pai. Eu fiquei ali pensando um pouco, olhando para minha perna e pensando em como eu chegara a este ponto. Acabei me dando conta de que eu não era a única assim, e que quem sabe minha avo estivesse certa ao dizer que “essa juventude esta perdida”. Muitas revistas apontam nossa geração como "Geração Fast Food" e coisas assim, com crianças obesas e corcundas como eu. Ta bom, eu sou apenas corcunda, não sou obesa. E me recuso a dizer "ainda". Tudo bem que eu não gosto de esportes, mas também não tenho tendência para engordar. Mas mesmo assim, a conclusão feita naquela praça de alimentação foi que eu vou fazer alguma coisa, se é que eu queira chegar aos 50 anos diferente da minha avo. Por isso, fiz uma decisão bacana: ao chegar em Curitiba, todos os dias vou praticar a Dança do Tapete por uma hora e depois disto irei dar 3 voltas na Colônia Japonesa de bicicleta. Parece pouco, mas meu Deus, aquelas subidas e descidas matam qualquer um. Ta bom, qualquer um menos o Veve.
Ahh, eu não devia estar aqui escrevendo sobre exercícios, afinal estou com uma dor HORRIVEL no braço, fiz tanta força hoje que meu braço treme só de levar um copo de Fanta à boca. Tudo isso porque hoje, apos um período de tédio dentro do apartamento 501 do edifício Geórgia, eu, meu irmão e seu amigo Kevin decidimos ir andar de banana boat, sabe, aquela bóia bonitinha, que para mim parece mais um lápis do que uma banana, que é puxada, com umas 9 pessoas em cima, por uma lancha em alto mar. Então. Caminhamos até o fim da praia, onde poderíamos pegar esta bonita bóia. Ao chegarmos lá, fomos informados que banana boats não viram mais, pois agora existe uma lei que proíbe esta proeza. Acabamos pegando uma bóia redonda que era meio semelhante à banana (não em aparência, obviamente), respeitava a lei e não virava. Eu achava que ia ser tudo bem, mas meu Deus, meus braços não estão nada bem. A bóia não fora feita para as pessoas sentarem com as pernas para dentro, como naqueles brinquedos também redondos da Disney que passam por um riozinhos com estatuas de elefantes que jogam água pela tromba e cachoeiras. Não, aquela bóia assassina obrigava todos a por as pernas para fora, e não havia cinto algum, não, você tinha que se segurar com as próprias mãos se não quisesse cair. Então você imagina, eu, que mesmo tendo celulitinhas na perna sou bem levinha, naquela bóia gigante voando quando passávamos por cima das ondas, tive que segurar tão forte naquela bóia que no final da aventura não sentia mais os dedos. Imagina como é que eu vou estar amanhã, meu Deus não quero nem pensar nisso.
MEU DEUS CONSEGUI ENTRAR NO BLOGGER PELA CONEXÃO DO VIZINHO! Eu estou realmente achando essa onda de conexão Wi-Fi uma beleza.
2 comentários:
veve, el me cago de rir com vc.
vc vai ser uma BIG escritora qndo mosoila.
(lll';p
xoxo luaninha .
olha que coisa bonita, eu consegui fazer um coment! haha!
e o siri era voador veve ? que mico ;p
vishhhh .
te amo seu macarrao ;D
;**
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