19 de nov. de 2008

AHHHHH :)

Não sei direito como eu posso explicar o que eu ando sentindo ultimamente.
Não sei também dizer se isso tudo está acontecendo só por causa da época do ano em que nos encontramos, agradável período onde tudo parece lindo e maravilhoso, onde começa a esfriar cada dia mais e mais, principalmente durante a noite nessa cidade idiota esquentar, brotam as flores e o ano escolar se aproxima do fim.
Mentira, sei sim.
A verdade é que meu livro foi escolhido. A verdade é que ontem, recebi 100 cópias dele, meu livro, publicado, lindo, com uma capa amarela e meu nome, também lindo, em vermelho.
Ontem foi uma noite linda, linda, linda. Não sei se posso dizer que foi a mais feliz da minha vida, mas que foi feliz, ah, isso foi. Domingo, para variar, tinha começado a esfriar, e segunda tive que vestir duas blusas de lã para ir para a escola. Mas ontem, não sei como exatamente, as nuvens foram embora, e o tempo melhorou. Ontem, o sol saiu. Ontem, não choveu. Tudo bem que, pela manhã, tive um ataque de nervos realmente desagradável, proporcionado por estranhas manchas em ambos lados de minha face, mas o negócio é que elas foram embora antes mesmo que eu chegasse na escola. O negócio é que tudo foi mesmo lindo. O negócio é que fazia tempo que eu não me sentia tão bem e tão especial. O negócio é que eu estou tão feliz que não consigo nem explicar.



O negócio é que, meu Deus, como esse ano passou rápido. Esses dias eu estava pensando justamente nisso, lendo o meu blog. Como o tempo passou rápido. Mas o que mais me fascinou foi o quanto eu mudei nesse aparentemente minúsculo intervalo de tempo. O quanto eu evoluí. Sinto até vergonha em ler alguns textos desse blog, sinto até vergonha em lembrar o quanto, há apenas 6 meses, eu queria ter um namorado; sinto até vergonha em ler os mais de 10 textos que escrevi aqui falando sobre o Felix, dizendo que não amava mais ele, mas que, não sabia direito por que, eu não conseguia de parar de pensar nele.
O que eu sinto é orgulho de olhar para mim agora, sinto orgulho em ver que eu estou bem comigo mesma, sozinha ou acompanhada, com Felix ou sem Felix. Sinto orgulho de mim mesma porque eu consegui escrever um livro, que tem só 60 páginas e tem alguns defeitos fora o fato da escola ter retirado todas as minhas palavras em itálico, fazendo com que algumas frases ficassem sem sentido. Mas que é o meu livro. O livro que eu escrevi. Os personagens que saíram da minha cabeça. E pensar em tudo isso me faz sentir muito, muito melhor do que ter um namorado jamais poderia.
Tá bom, quem sabe eu esteja exagerando um pouquinho. Tudo bem que não estou desesperada por um namorado, mas também não vou ficar desmerecendo esta idéia, que, bem, não é tão repugnante assim... Deixem, deixem eu exagerar. Deixem minha felicidade me cegar só um pouquinho :)