4 de set. de 2009

NOVO BLOG

5 de jan. de 2009

Happiness Expert? Is that even a job?


Happiness expert Dr. Robert Holden has some advice on how to live a more satisfying life. Dr. Holden says the key to being happy is overcoming "destination addiction," which he defines as "living in the not-now."

"It's always about tomorrow, so you're chasing 'more,' 'next' and 'there,'" he says. "You promise yourself that when you get there, you'll be happy. And I promise you, you won't, because you'll always set another destination to go for."

Instead, Dr. Holden says if you are unhappy with your life or looking to improve your score, there are two things you can do. "We have to learn to let go of our past, we have to give up all hopes for a perfect past. Let the past go, it's gone." After that, he says, "Take a vow of kindness. Be kinder to yourself and to others.

"It's never too late to be happy," he says.

28 de dez. de 2008

Pé na Bunda

Eu estava pensando seriamente em deixar questões pessoais de lado nesse blog (não só hoje, quem sabe até para sempre), e começar a falar sobre coisas mais superficiais, como o inevitável "o que eu fiz hoje" ou até sobre a minha atual vontade incontrolável de ir ao shopping gastar o dinheiro que eu ganhei de natal. Mas eu acho que essa minha idéia não vai dar muito certo não. Apesar de eu achar extremamente estranha a idéia de um desconhecido simplesmente vir aqui e ler sobre meus sentimentos, eu meio que gosto da idéia de um desconhecido simplesmente vir aqui e ler sobre meus sentimentos. E, se eu deixasse de lado meus problemas -por vezes simples neuras mas, em casos como hoje, problemas pisicológicos que deveriam ser resolvidos-, não sei bem o que seria deste blog, que é meio que minha válvula de escape - HAHA, válvula de escape.
Então, é o seguinte: hoje, meus amigos, estou um bocado nervosa. E a minha mãe também. Ela também está nervosa. Está nervosa porque seu celular perdeu a bateria bem na hora em que receberia uma ligação de sua chefe, e, mesmo hoje sendo domingo, mesmo hoje sendo o último domingo do ano, ela precisava ter atendido.
Já eu, estou nervosa porque, do mesmo jeito que, domingo passado, assistindo Fantástico, eu descobri que dar presentes a alguém faz o ser humano se sentir tão feliz quanto quando ele recebe presentes, eu me lembrei que dar o fora em alguém é quase tão ruim quanto receber um. E olha que eu tenho uma certa experiência em uma destas áreas. Já levei alguns foras, se você quer saber.
Mas, o negócio é que, nas três únicas vezes que eu dei o fora em alguém, o que eu senti depois não foi exatamente o esperado. Quer dizer, quem sabe foi o esperado. Mas foi o esperado com um quê a mais, um quê que eu nunca consegui exatamente descrever. Mas é um quê tão ruim, é um quê tão chato, é um quê tão pentelho, pentelho, pentelho. É como quando você lê um livro para uma criança dormir e ela nem ao menos fecha os olhos para tentar pegar no sono. É como quando você tenta fugir da saudade mas ela cisma em te atormentar. Mas é um sentimento de culpa que cisma em te atormentar. É um sentimento de como-você-é-burra,-meu-Deus,-em-uma-das-poucas-oportunidades-que-tem,-dispensa-o-cara-por-causa-de-um-mísero-detalhe que cisma em te atormentar. É um sentimento de viu,-agora-que-você-deu-um-fora-nele-o-mísero-detalhe-que-antes-te-incomodava-parece-nem-mais-existir que cisma em te atormentar. É um sentimento muito ruim, e muito irritante, que cisma em te atormentar.
Mas estou procurando uma razão que possa justificar minha irritação ultimamente, que pode ocorrer a qualquer hora do dia, e que pode ser causada por qualquer razão idiota na qual você consiga pensar. Não só o fato de dar foras não ser meu ponto forte pode contribuir, podem também outros, como o fato do meu pai ter comido o Bon Gouter de provolone que eu tinha comprado hoje de tarde no mercado ou o da minha mãe não ter entrado na piscina, também hoje de tarde, quando estava muito muito muito quente. Bem, vou ter que admitir, acho que estou passando por uma fase um tanto quanto negra em minha vida. HAHA, hoje estou cheia de lindas expressões. Mas bomm, estou passando por uma fase ruim. Uma fase nervosa. Estou me irritando com tudo, tudo, tudo. Estou virando uma pessoa anti-social. Estou com fome o tempo inteiro, e pareço um bebê chorão. E, além de todas essas maravilhas, acho que estou até ficando gaga. Mas, olha que amor, depois de escrever aqui no blog, na minha válvula de escape, como eu costumo dizer, eu estou me sentindo um pouco melhor.
Vou descer assistir Wall-E. Ah, e resoluções para 2009... essas vão vir em breve. Até que eu tenho bastantinhas! Com certeza agora já tenho mais uma; aprender a dar foras. Isso conta?!

7 de dez. de 2008

Hmm... Talento!?

Bem, não fiz nada de muito significante hoje. Comi miojo no almoço, furei o colchão inflável do meu irmão, derrubei um absorvente na patente e escrevi um texto deprimente no meu blog - não esse que estou escrevendo agora. Esse não é deprimente. Era outro. Era um texto falando sobre o quanto eu estava me sentindo mal, sobre o quanto eu não tinha talento, e no qual também constavam algumas resoluções para o ano de 2009, que - meu Deus você consegue acreditar? - está realmente quase chegando. Mas esse texto deprimente não estava apenas deprimente. Ele estava também extremamente mal-escrito, e, quando eu percebi isso, ele se tornou ainda mais deprimente, o que, bem, me obrigou a tirá-lo do blog.
Resolvi me distrair depois desse terrível acontecimento para não cair nas tentações da tristeza, ohh meu Deus eu sou tão inútil e sem talento, não sei mais o que fazer. Depois de passar algum tempo na frente da televisão, voltei ao computador, e, tentando arranjar algum site aonde eu pudesse hosperdar o meu livro, que está em PDF, para poder colocá-lo aqui (se alguém souber de algum site onde eu possa hospedar esta linda obra de arte, por favor me avise), acabei entrando no GeoCities. O que eu encontrei lá me fez mudar completamente de idéia sobre eu ser inútil e sem talento.
Encontrei arquivos que eu hospedava no GeoCities em 2005, e, apesar de me ter deparado com coisas um tanto quanto embaraçosas (hmmmmmm), também encontrei algumas que me deixaram meio que orgulhosa de mim mesma, como essas charmosas imagens de algumas das minhas antigas ídolas Hilary Duff e Lindsay Lohan que eu editei no Photoshop. Olhar essas imagens me lembrou da sexta série, da minha casa da França, do meu amor pelo Lars, de minha amiga Sabrina, que me acompanhou durante esta charmosa fase de minha vida; e de meus antigos blogs. A verdade é que eu passava mais tempo montando esses blogs, fazendo os templates (escrever essa palavra, não sei direito porque, me faz sentir um pouco idiota, quem sabe por ela ter sido excessivamente usada por mim quando eu tinha 11 anos, ou quem sabe por ela ser realmente meio engraçadinha mesmo. Infelizmente, eu não consigo mais evitar a escrita da palavra template neste ponto da história) e códigos html, do que escrevendo neles. E, meu Deus, como eu gostava de fazer isso. Eu passava noites inteiras fazendo isso (puts, no final das contas, quem sabe a palavra template poderia até ter evitado a adorável repetição da palavra isso que acabamos de presenciar).
Foi por isso que, enquanto olhava meus arquivos no GeoCities, me deu, de certa forma, muita saudade dessa época, e resolvi tentar desenhar com pixelart um cupcake, um bolinho muito muito muito legal que eu estou querendo cozinhar faz tempo, porém por preguiça falta de tempo, ainda não consegui fazer. Mostro agora para vocês o resultado, que, bem, não ficou maravilhoso, mas que será re-aperfeiçoado com o tempo, não sei direito para que fins. Quem sabe só para passar o tempo, afinal estou de férias, e a preguiça de ir ao mercado para comprar os ingredientes de um cupcake de verdade ainda está meio grandinha.

19 de nov. de 2008

AHHHHH :)

Não sei direito como eu posso explicar o que eu ando sentindo ultimamente.
Não sei também dizer se isso tudo está acontecendo só por causa da época do ano em que nos encontramos, agradável período onde tudo parece lindo e maravilhoso, onde começa a esfriar cada dia mais e mais, principalmente durante a noite nessa cidade idiota esquentar, brotam as flores e o ano escolar se aproxima do fim.
Mentira, sei sim.
A verdade é que meu livro foi escolhido. A verdade é que ontem, recebi 100 cópias dele, meu livro, publicado, lindo, com uma capa amarela e meu nome, também lindo, em vermelho.
Ontem foi uma noite linda, linda, linda. Não sei se posso dizer que foi a mais feliz da minha vida, mas que foi feliz, ah, isso foi. Domingo, para variar, tinha começado a esfriar, e segunda tive que vestir duas blusas de lã para ir para a escola. Mas ontem, não sei como exatamente, as nuvens foram embora, e o tempo melhorou. Ontem, o sol saiu. Ontem, não choveu. Tudo bem que, pela manhã, tive um ataque de nervos realmente desagradável, proporcionado por estranhas manchas em ambos lados de minha face, mas o negócio é que elas foram embora antes mesmo que eu chegasse na escola. O negócio é que tudo foi mesmo lindo. O negócio é que fazia tempo que eu não me sentia tão bem e tão especial. O negócio é que eu estou tão feliz que não consigo nem explicar.



O negócio é que, meu Deus, como esse ano passou rápido. Esses dias eu estava pensando justamente nisso, lendo o meu blog. Como o tempo passou rápido. Mas o que mais me fascinou foi o quanto eu mudei nesse aparentemente minúsculo intervalo de tempo. O quanto eu evoluí. Sinto até vergonha em ler alguns textos desse blog, sinto até vergonha em lembrar o quanto, há apenas 6 meses, eu queria ter um namorado; sinto até vergonha em ler os mais de 10 textos que escrevi aqui falando sobre o Felix, dizendo que não amava mais ele, mas que, não sabia direito por que, eu não conseguia de parar de pensar nele.
O que eu sinto é orgulho de olhar para mim agora, sinto orgulho em ver que eu estou bem comigo mesma, sozinha ou acompanhada, com Felix ou sem Felix. Sinto orgulho de mim mesma porque eu consegui escrever um livro, que tem só 60 páginas e tem alguns defeitos fora o fato da escola ter retirado todas as minhas palavras em itálico, fazendo com que algumas frases ficassem sem sentido. Mas que é o meu livro. O livro que eu escrevi. Os personagens que saíram da minha cabeça. E pensar em tudo isso me faz sentir muito, muito melhor do que ter um namorado jamais poderia.
Tá bom, quem sabe eu esteja exagerando um pouquinho. Tudo bem que não estou desesperada por um namorado, mas também não vou ficar desmerecendo esta idéia, que, bem, não é tão repugnante assim... Deixem, deixem eu exagerar. Deixem minha felicidade me cegar só um pouquinho :)