27 de mar. de 2008

Level 5

Por que nossa sociedade tem que ser assim? Quer dizer, por que eu tenho que ser assim? E por que eu tenho que botar toda a culpa na sociedade? Se fosse mesmo culpa dela, todos se encontrariam na minha situação. Não é o caso. Mas quem seja seja culpa da sociedade sim. Bem, pelo menos um pouco.
Desde pequena, assistindo Branca de Neve (com cenas extremamente assustadoras, devo dizer, mas meu filme preferido dos 3 aos 8 anos, quando fiquei sabendo da existência de Hilary Duff e seus lindos filmes de teenage romance, que não tinham cenas assustadoras. Pelo menos não tão assustadoras quanto a cena em que a Branca de Neve se perde na floresta fugindo do caçador e acaba desmaiando rodeada de árvores realmente assustadoras) e esperando o dia em que eu encontraria meu príncipe encantado; até os tempos atuais, onde faço leitura de livros sobre as tragédias da vida feminina em geral, principalmente sobre a tragédia que envolve a busca desesperada da protagonista por um namorado (a protagonista pode ter sido abandonada pelo marido logo após o nascimento da filha deles, ou pode ter sido abandonada pelo namorado porque era drogada, ou é claro, pode ter ido a uma cartomante, que lhe disse que em dentro de um ano ela estaria casada, o que, é claro, fez com que ela prestasse muito mais atenção aos homens ao seu redor e se perguntasse se algum deles tinha mesmo chance de ser o pai de seus filhos).
Onde Veva estaria tentando chegar com toda essa história?! Bem, estou apenas querendo dizer para vocês, fiéis leitores, que chegamos hoje ao record de adorei seu blogs, com uma quantia total de, hmm, dois que eu simplesmente cansei de ser assim, de depender/querer/adorar tanto ter um namorado. Por que eu não posso simplesmente viver minha vida sem me preocupar com o que os Allans da vida pensam de mim? Por que eu sinto tanta necessidade de ter alguém em quem pensar antes de dormir? Por que na minha cabeça eu só vou esquecer o Felix quando encontrar outra pessoa? Ou, vejam só, por que será que se essa pessoa me decepcionar eu, em vez de procurar outra pessoa, vou voltar a pensar no Felix? That's a secret I'll never tell. You know you love me. xoxo, Gossip Girl. Desejo fortemente que alguma alma nobre queira me ajudar a entender essas coisas. Ou quem sabe eu é que deva simplesmente parar de pensar nelas.
O negócio é que, para falar bem a verdade, acho que já estou evoluindo dessa minha fase. É que eu simplesmente não consegui entendê-la, sabe? Mas, graças a ajuda dos meus vizinhos (que têm caras extremamente engraçadinhas e que alugam filmes e vêm assistí-los em meu lar, eliminando despesas locadorísticas e deixando apenas os gastos pipoquísticos por minha conta), da minha família (que sempre esteve comigo e que, de certa maneira, sempre me ajudaram, ou pelo menos tentaram me ajudar. Meu Deus estou me sentindo uma Britney da vida discursando após ganhar o prêmio de melhor cantora no TEENS CHOICE AWARDS, que coisa mais podre), da prática da chamada Dança do Tapete (que me faz sentir capaz de fazer alguma coisa, afinal ultimamente, nem escrever tenho conseguido), da Regina Spektor (que fez músicas realmente adequadas para meninas-tristes-porque-querem-namorados-e-porque-na-ver-
dade-não-querem-depender-de-um-namorado cantarem no chuveiro), das minhas amigas (que, num dia extremamente depressivo resolveram fazer cartazes e aparecer na porta da minha casa, uma noite muito linda que resultou em miojos crus, coceiras por termos rolado na grama do vizinho, uma competição de quem gospe mais longe, etc, afinal somos prisioneiras de HOOLIGANS.! - a prisão perpétua) e é claro, do meu teacher que eu amo demaiiss (HIHIHI Mentira, quantas vezes vou ter que repetir que eu odeio esse homem?!), posso dizer que estou recuperated da minha fase de meninas-tristes-porque-querem-namorados-e-porque-na-ver-
dade-não-querem-depender-de-um-namorado.
Espero agora o momento certo para entrar na fase menina-feliz-mesmo-sem-namorado-o-que-lhe-permite-arranjar
-um, ou seja, menina-feliz-com-namorado.



13 de mar. de 2008

Catching Up

Tá bom, eu não recebi muitos adorei seu blogs, mas quem sabe mesmo assim eu deva parar de me lamentar. Quem sabe eu deva parar de pensar que o problema são os outros e perceber que eu é que sou o problema. Que sou eu que escolho passar a maior parte do meu tempo criticando meu professor de inglês, ou procurando alguém que queira me ouvir tirando sarro do meu professor de inglês, ou tendo ataques de nervos pensando no meu professor de inglês na sala de aula em vez de prestar atenção no que os outros professores falam. Quem sabe eu deva parar de me isolar e esperar que alguém venha até mim e me pergunte o que está me incomodando. Afinal se alguém me perguntar isso eu vou começar a criticar meu professor de inglês e quando eu começo, eu não consigo mais parar.
Eu não consigo entender direito o porque dessa raiva tão intensa. Ele já me dava aula o ano passado mas não parecia me incomodar tanto quanto me incomoda agora. A aula dele sempre foi cansativa e tudo mais, mas não existia tamanha implicância. O fato dele ter uma voz enjoada e dele ser magro demais não me incomodavam. Só que ao passar do tempo ele começou a meio que me ignorar nas aulas dele, a falar na minha frente para os outros professores quando me encontrava fora da aula "o quanto essa menina é esquisita" e dando risadinhas depois. Foi então que eu comecei a perceber algumas coisas. Coisas como o fato dele usar aparelho. Não que eu tenha alguma coisa contra pessoas que usam aparelho, mas ele já tem lá pelos 28 anos, ACHO, e usa aparelho. Isso começou a formar uma implicância tão grande em mim que fui achando mais razões para não gostar dele. Fui começando a perceber mais do que antes que ele faz piadinhas sem graça com freqüencia na aula e que ele é o único que ri delas. Fui começando a perceber que, logo após essas piadinhas e suas risadinhas solitárias, ele fala "Ok, let's continue" como se toda a sala estivesse rindo da piada dele também e que ele já não tivesse mais controle da situação. Fui começando a ter implicância também da barbichinha dele, que é uma coooisa, e daquele cabelo, que é aquele aquele típico cabelo que parece que está grudado na cabeça, do qual eu poderia tirar sarro fazendo piadinhas super legais do tipo "a vaca lambeu seu cabelo?!" se ele não fosse meu professor e se essa expressão existisse em inglês.
"Hello, lovely english teacher, did the cow lick your hair today? It looks great!"
O pior de tudo, é que eu tenho uma hora e meia de aula com ele na segunda, uma hora e meia de aula com ele na terça, uma hora e meia na quarta, E UMA HORA E MEIA NA QUINTA. É realmente um bocado desagradável. Mas bom, se minha mãe estivesse lendo tudo isso ela provavelmente diria alguma coisa como "meu deus minha filha, você tem que mudar de assunto um pouco, e quando eu falo isso, não é para você começar a falar sobre o seu primeiro encontro com o Felix, quando vocês foram no McDonald's e estava chovendo e expulsaram vocês do restaurante só porque vocês invadiram uma festa infantil e começaram a roubar balões e vocês tiveram que ficar andando pela chuva. Essa história eu já sei de cor, e também, você tem que esquecer esse menino". Eu já esqueci ele, mas relembrar nossos momentos felizes é a coisa mais legal a se fazer quando a opção criticar-professor-de-inglês é eliminada.
Quem sabe esses assuntos chatos sejam a razão pela qual eu estou tão isolada do mundo ultimamente, e quem sabe eu deva tentar voltar a ser uma pessoa normal. Mas como? Como resisitir aos vários tipos de piadinhas que podem ser feitas sobre meu professor ou aos tantos detalhes legais do me namoro com o Felix? Eis a questão.
  • Para eliminar Teacher Fernando, ligue para
    0 800 4512 8895
  • Para eliminar Felix Boyeaux, ligue para
    0800 4512 8896

    E não se esqueçam que a doação de adorei seu blogs ainda está aberta, ajudem Giovana a ter uma vida livre de lamentações.


  • 5 de mar. de 2008

    Re: Ch Ch Ch Ch Changes

    É, fazia tempo que eu não escrevia nada. Pelo menos não aqui. Acho que por falta de tempo, ou de inspiração, ou de vontade, ou até por tinha meio que me esquecido da existência deste blog. Ou quem sabe foi porque eu sabia que quando eu voltasse para escrever alguma coisa, meu post acabaria sendo uma lista de razões pelas quais estive ausente, eu estando afim de obter o perdão de meus fãs ao redor do mundo. Bem, fãs, espero que eu esteja perdoada. HAHAHA, sou uma gracinha.
    Bom, o que eu teria para dizer... Já estou recuperada do tombo, é, aquele lá proporcionado por nosso amigo besouro, e acho que agora nada de ruim me acontecerá, afinal eu e minha família, que vinha sendo atingida por curiosas tragédias -meu pai atropelado, minha mãe e seus ataques de stress assustadores, meu irmão e sua operação no joelho, eu caindo da escada por causa de um besouro-, fomos visitar uma freira, amiga da minha avó Neusa que nos abençoou e nos garantiu que tudo isso iria acabar. Fora isso, bem, as mudanças que eu estava esperando em minha vida ainda não aconteceram. Eu ainda cismo em dormir de edredom todas as noites, o que não me permite dormir por causa do calor; eu não me inscrevi em nenhum curso de italiano, ou de teatro, ou de fotografia; eu continuo passando condicionador na raiz do meu cabelo, continuo esquecendo de me inscrever para as aulas de reforço e é calaro, continuo querendo um namorado
    desesperadamente.

    Acho que o que mudou é que, desde que caí da escada, a prática da dança do tapete foi meio que, hmmm, abandonada, mas que mesmo assim ultimamente tenho recebido muitos "MEU DEUS MENINA COMO VOCÊ ESTÁ MAGRA" de pessoas que me abraçam ou pegam na minha cintura (como minhas amigas extremamente carinhosas, lembremos que Giovana Feix não está nem perto de ter um namorado) e muitos remédios para anemia de minha mãe, que anda me achando muito amarela. Agora vocês se perguntam o que o meu pai - A.K.A Veve- está achando de tudo isso... nenhum esporte + alimentação não saudável = atitude ABOMINÁVEL para Veve, que, vejam só que bacana, é atleta. Me diga Jesus, quem merece ter pai atleta? Não que eu não goste dele, é a parte atleta que não me agrada tanto assim. É que eu, bem, não sou muito chegada em esportes, e isso encomoda muito ele, e o fato disso encomodar ele me encomoda, então meu lar se torna insuportável meio incômodo de vez em quando.
    Ahh, acho que estou meio sem o que dizer, para ficar falando mal do Veve, afinal ultimamente estamos nos dando bem e ele, em vez de me criticar, está cuidando de mim, me fazendo comer feijão e brócolis (ou seria espinafre? hmm, é verde e possui ferro), tudo isso muito carinhosamente.
    Acho então que é isso, minha vida não está cheia de novidades, coisas legais e inesperadas, festas de aniversário ou namorados -na verdade se tivesse um namorado já estaria bom. A única coisa que fiz de diferente esse fim de semana foi assistir Bonequinha de Luxo e ficar me achando a Audrey Hepburn depois.
    Acho que vou ter acabar cortando meu cabelo, porque as mudanças que eu queria parecem infelizmente não estar nem perto de se realizarem...

    Doe um adorei seu blog e ajude Giovana a parar de se lamentar