9 de jan. de 2008

Se não tiver nada para fazer, leia

Não sei por que, mas eu simplesmente não consigo postar neste blog todos os dias. Por alguma razão inexplicável, eu preciso de um período de descanso entre cada um de meus lindos posts. Resolvi escrever um pouco hoje, o que pode ser justificado pelos 5 dias desde a ultima vez que escrevi algo aqui, pelo fato de eu não estar me sentindo muito bem ou é claro, pelo fato da internet do vizinho não estar mais funcionando, afinal se estivesse eu estaria mostrando o cabelo da Cory Kennedy à minha mãe e dizendo que “é assim que eu quero”. Minha mãe cisma em me propor cortes chanel ou qualquer outro que, segundo a revista Capricho, esteja totalmente in. Ela não entende que eu quero apenas um cabelo bagunçado, para que eu fique com cara de acordei-agora-e-daí!?, como o de Kirsten Dunst no filme Tudo Acontece Em Elizabethtown ou justamente, o de Cory Kennedy.


Cory Kennedy e suas belas madeixas



Kirsten Dunst em Tudo Acontece Em Elizabethtown


Mas pelo amor de Deus, chega de falar de cabelos, vamos ao que interessa, ou seja, minha vida. Acordei ontem sozinha na cama de casal na qual tinha dormido com minha mãe. Após um longo período deitada na cama observando os desenhinhos na cortina, levantei e logo vi que não tinha ninguém em casa, afinal meu pai, meu irmão, seu amigo Kevin e minha avo já tinham todos voltado para Curitiba faziam 3 dias. Meio tonta, fui até a cozinha, onde tinha certeza que encontraria um bilhete que começaria por Gizinha, meu amor na letra redondinha da minha mãe.
Bom dia Gizinha, meu amor!
Eu fui para a praia cedinho e não quis te acordar. Por favor me ligue quando ler esse bilhete para combinarmos o que vamos fazer hoje.
Beijos, Mãe
PS: Não se esqueça de tomar café

Li o bilhete mas não lhe liguei, afinal eu não estava com a mínima vontade de ir para a praia, e na minha cabeça eram apenas 11 horas, portanto achei melhor deixa-la ficar mais um pouco na praia fazendo o que ela mais gosta –tomar sol até ficar preta. Fui para a sacada, onde o sinal do vizinho é captado com mais facilidade, e liguei o computador. Para a minha felicidade, a internet estava funcionando. Antes de clicar no pequeno ícone do MSN, olhei o relógio no canto da tela e vi que não eram 11 horas coisa nenhuma. A verdade é que eram duas horas da tarde e que eu estava ali, numa boa, de camisola, coque caído e cara amassada na sacada, para todo mundo ver e se apaixonar. Levantei rápido e liguei para minha mãe, que só atendeu o celular na segunda vez que liguei. Como diz meu pai, “celular em bolsa de mulher é a coisa mais ridícula que existe. Elas nunca ouvem o aparelho tocar, e se ouvem, demoram 3 horas para achar”. Bem, quando minha mãe finalmente ouviu/encontrou/atendeu o telefone, me perguntou se eu tinha dormido bem e se eu havia tomado café e, por fim, me disse que estaria em casa mais ou menos meia hora depois. Voltei à sacada, ainda de camisola, cara amassada e cia., e comecei a ler um blog realmente muito interessante. O tempo passou e eu meio que nem percebi. E pelo visto minha mãe também não. Ela já passara uma hora na praia desde que nos falamos, e eu já estava ficando meio que preocupada. Liguei para ela, e me surpreendi com sua rapidez para atender. Perguntei-lhe se viria logo para casa, e ela disse que sim, que so tinha perdido um pouco a noção do tempo. Prendi meu cabelo num coque e tomei um banho rapido, me vesti e fiquei lhe esperando. Quando ela chegou, se arrumou e fomos para o centro –a pé, afinal nos duas fizemos um chamado pacto de músculos, que nos obriga a fazer pelo menos quarenta e cinco minutos de caminhada por dia-, onde comemos uns pastéis que, como diria o meu pai, “são puro veneno para a saúde”, mas que estavam realmente muito bons. Fora isso, vejamos, nos compramos uma cadeira de praia de cor alaranjada e finalmente encontramos o terceiro livro da série Gossip Girl, aquele que eu estava procurando fazia mais ou menos uma semana e que, vejam so que coincidência, também era laranja. O livro eu li hoje em duas tacadas, o que nos fez caminhar até o centro novamente para comprar a continuação. Essa Cecily não-sei-das-quantas escreve de um jeito curioso –não consigo parar de ler, o que me irrita de certa maneira, afinal não quero gastar todo o dinheiro que ganhei de Natal em livros, mas a série tem 9 e eu acabei de começar a ler o quarto, o que é preocupante.
Acho que o vizinho não liga para o fato de eu estar querendo mostrar o cabelo da Cory Kennedy para a minha mãe e me bloqueou da rede dele. Não sei quando vou conseguir postar isso daqui. Mas eu me recuso a dizer "fresno".

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